segunda-feira, 20 de abril de 2020

Brasil: pense num país pra lá de brasileiro

Fonte: Internet.

Tudo começou com a ilusão do descobrimento, que findou numa terrível invasão que nos ladroaram muitas riquezas e quase dizimava com a população de brasileiros, que hoje é uma minúscula parcela da população ameaçada de extermínio total pela ignorância de invasores, bandeirantes, sertanistas, madeireiros e mineradores ilegais.
Depois, tivemos o status de Colônia com as suas Capitanias, impetrando um pandemônio geográfico na existente divisão das terras e nações brasileiras da época. Não passavam de tiras de terras matematicamente desenhadas em todo o então território suposto e ditado pelo Papa, lá em Roma. E Lisboa exporta para sua Colônia tudo o quê não prestava em suas cadeias, e a Colônia entrou para o Código Penal Português, como mais uma forma de encarceramento de prisioneiros de alta periculosidade ou de prática de crimes infames. Bons tempos, aguardavam a Colônia. Os pobrecitos dos brasileiros que se virassem com essa marmota. Resultado: os brasileiros eram escravizados ou eliminados em massa.
E ainda teve outro fator: o fator Jesuíta. Esse era terrível; foram mestres ferozes da Inquisição, em especial da Contrarreforma. O brasileiro só tinha duas chances: abraçava o cristianismo ou tornava-se presa de ‘caça livre’. Uma boa parte não teve conversa e logo se deixou batizar para não se tornar escória da nova sociedade brasileira.
Com o tempo, os invasores notaram que brasileiro não se prestava para escravo de jeito algum. Ademais, os brasileiros catequizados e batizados deixavam de ser um bicho qualquer da ‘caça livre’, para ser cristão com direito a alma, perdão de seus pecados e alguns chocalhinho outros. Daí, pela Lei Canônica não poderiam mais ser escravizados, pior ainda eram irmãos (de fé) dos invasores escravagistas. Pronto, a celeuma estava feita para a economia da época.
Mas, como para todo mal tem uma solução, surge a salvação com os navios negreiros. Os senhores da economia esqueceram os preguiçosos e manhosos brasileiros e começaram a importar nativos da África para o trabalho escravo. E por serem de pele negra, certamente não tinham alma (pelo menos cristã), então eram bichos, ‘caça livre’.
Daí a Colônia, por obra e graça do imperador de França, de nome Napoleão, se tornou Reino Unido. A festa foi total para os invasores. Brasileiros e africanos escravizados não acharam nenhuma graça nisso.

Brasil tinha Rei

Com o Rei em casa e com o status de Reino Unido, o Brasil passou a ser uma entidade internacional com todas as honras e pompas. Enquanto, o outro parceiro, Portugal, humilhado por Napoleão ficou subjugado ao Império de França. Situação muito confortável para o Brasil dos portugueses; mas terrível para o dos brasileiros e o dos africanos empenhados com a larguíssima produção para a exportação.
Napoleão deposto, o Rei foi-se. Aqui ficou um príncipe bem abrasileirado e mulherengo pra ninguém por defeito. Não demorou muito tivemos o
Fonte: Internet.

Império

Aqui pra nós e a longo prazo, não foi assim tão ruim para o Brasil. Mas infelizmente, até hoje e para muitos a história de reinado não pega bem. Se pego o exemplo do Reino Unido inglês funciona bem e até é bem baratinho. Hoje, com o nosso regime presidencialista, somente as despesas com o tal ‘cartão corporativo’, dava para financiar umas 3 rainhas da Inglaterra. Por cima de tudo, poderíamos ter um primeiro-ministro Lula ou Bolso, porém todo brasileiro saberia que passava logo; não precisaria aguardar longos 4 ou 8 anos para uma mudança. Ademais, os brasileiros não correriam o risco de suportar um chefe de estados (imperador) com uma matemática dilmatesca que extrapola todos os cálculos até agora desenvolvidos, em especial, no cálculo dos já famosos 30%. Na monarquia parlamentarista, o chefe de estado é preparado durante a vida inteira (alguns até bem mais do que 70 anos) para o exercício do cargo. Isso já é uma certa garantia de sucesso.
O Império namorou o tempo todo com o povo brasileiro. Fez de um tudo para se tornar a solução para as crises constantes, mas não teve jeito. Nem mesmo a declaração de independência, a abolição da escravidão foram suficientes. O povão estava apaixonado pelo novo, a república presidencialista. Se fosse pelo menos a parlamentarista, ainda dava para engolir. Mas, povo é povo; quis e teve. Foi como o povo alemão: quis o Hitler e teve; acabou com a Alemanha, mas o povo teve o quê queria. E ainda tem gente lá pr’aqueles lados, namorando com um novo Hitler. Pense numa benquerença pra lá de sem futuro.
Mas, com o segundo imperador já bem idoso e cansado com as teimosias do povão e das manobras politiqueiras dos seus ‘representantes’, findou entregando as rédeas e foi-se para Paris, onde faleceu.

República

Os militares (quase todos monarquistas natos) vislumbrando o desastre a porvir, mantiveram firmes as rédeas do poder em suas mãos. Não teve jeito. Com o tempo as oligarquias se revezavam no poder, destruindo mais e mais as estruturas econômicas e sociais da Nação, inibindo qualquer tipo de inovação e desenvolvimento.
De todos só salvaram-se dois presidentes: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. O Getúlio edificou a estrutura das políticas públicas com a instituição do Salário Mínimo e a da CLT, bem como inovou com uma fonte de riqueza essencial com a criação da Petrobras. Já o Juscelino vai levar o Brasil de exportador de commodities para o mundo da industrialização, porém incrementando mimoso namoro com o neoliberalismo, que não foi visto com bons olhos pelo sindicalismo surgido ainda na época do Getúlio.

A new República

Não sei se tem muito de new esta etapa republicana, mas pelo menos despertou uma gigante esperança de mudanças radicais. Ela se inicia e finda com o 1.º Governo Lula. Foram instalados instrumentos de políticas públicas contra a miséria que repercutiram no mundo inteiro: Bolsa Família, Fome Zero, Primeiro Emprego, Combate à Escravidão, ProUni e outros mais. O Brasil econômico simplesmente explodiu.
Não me canso de dizer: esse tipo de política pública nunca se coadunaram com a esquerda, mas sempre com a direita, aliada histórica do empresariado internacional. Se um governo deseja fazer a economia crescer gigantescamente, implante as políticas públicas do 1.º Governo Lula. Entretanto, os governos sempre teimam em reimplantar o falido modelo neoliberal que melindra mais ainda a situação da economia nacional. O empresariado europeu já aprendeu a lição: quem faz as empresas crescerem com muita saúde econômica não são vantagens ou incentivos fiscais, mas a geração e expansão do mercado consumidor. O Brasil tem um potencial de mais de 220 milhões de consumidores e o despreza radicalmente, pois coloca mais de 60% na pobreza, excluindo assim mais da metade dos brasileiros do mercado consumidor. Não sei o quê tem de difícil nessa regra para o empresariado brasileiro não conseguir entender: quanto mais consumidor, maior o crescimento da economia. Até a China aprendeu isso e está conquistando consumidores do mundo inteiro, tornando-se a 2.ª maior potencia econômica do planeta. Em tempos de corona, estamos sentindo na carne, esse fenômeno chines.
Fonte: Internet.

Brasil por último

E a atualidade? Um deus nos acuda! Os brasileiros trocaram o Brasil acima de tudo, pelo Brasil do Bolso ou pelo Brasil do PT. Estamos divididos pelo ódio ao inimigo. E só tem essas duas soluções; quem desejar fugir do enquadramento é compulsoriamente encaixilhado numa das duas molduras. Até mesmo diagnóstico e terapia médica, pelo menos no caso do covid-19, tem uma pra cada lado. E quem tiver opinião própria ou contrária é, de plano, emoldurado no flanco petista, queira ou não queira. Pense numa situação pra lá de maluca!
O brasileiro sempre teve um ponto comum, onde não poderia ocorrer divisões ou dualidades: a Seleção Brasileira. Ninguém resistia ao encanto da Canarinha. Mas, o João Havelange e o Ricardo Teixeira promoveram na CBF um auge gigantesco de corrupção e orgias de ladroagem em dimensões incomensuráveis, que chegamos ao vergonhoso 7 x 0 para a Alemanha no final do mundial. Foi a última gota d’água para o brasileiro, que perdeu gigantescamente o interesse pela sua Seleção.
Outro aspecto de união era o carnaval. Mas, já mostrava sinais de fraqueza: uns preferiam o repouso, outros o retiro espiritual, outros apenas afastar-se das algazarras. Entretanto, o covid-19 deu agora o golpe quase mortal no carnaval.

Perspectivas

Essas não são muito alvissareiras. A religião poderia ser uma boa, pois o brasileiro tinha sempre ao cume das dificuldades o famoso “Valha, Nossa Senhora!”. Mas, surgiu um tipo de igreja, caracterizada como neopentecostal que ressuscitou a tal Teologia da Prosperidade e enterrou o Valha, Nossa Senhora!”. Essa teologia não muito religiosa, dizem ter nascido nos Estados Unidos entre os neopentecostais norte-americanos, mas ela é mais antiga, posto que remota dos chamados Huguenotes (calvinistas franceses) que fugiram das perseguições de Luís XIV, rei de França, ainda aos tempos da Reformação.
Independentemente, de onde surgiu, aqui no Brasil, essa ‘teologia’ nada religiosa se enamorou pela faixa mais baixa na escalada social e se tornou uma das mais influentes forças econômicas, social e, principalmente, política da Nação. Rapidamente, alcançou grandes fortunas e investiu em jornais, rádio e televisão, domando grande parte da população com o chamado teleculto. As madrugadas do brasileiro foram invadidas por essas artimanhas de arrancar dinheiro dos menos afortunados e em crise pessoal, existencial ou social, prometendo fortuna e cura de seus males, que naturalmente nunca chegava, como o covid-19 conseguiu demonstrar com maestria, que as neopentecostais não ministram cura para nada.
Não satisfeitos com a área econômica implantaram a chamada Bancada da Bíblia nos parlamentos brasileiros para desenvolverem, juntamente com a Bancada da Bala uma enorme influência política em todo território nacional. Hoje, nada se decide sem o consentimento dessas duas Bancadas.
A salvação do brasileiro é que ele é altamente modista. Esperamos que essa moda passe rápido.

Acelino Pontes


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Nem pensar em perder esta parada

Fonte: Internet.


"Quando você tem oportunidade de furtar R$ 0,50 (cinquenta centavos) tirando fotocópia pessoal na máquina Xerox do trabalho, você não perde a oportunidade.

Quando você tem oportunidade de furtar R$ 5,00 (cinco reais) levando para casa a caneta da empresa, você não perde a oportunidade.

Quando você tem a oportunidade de furtar R$ 25,00 (vinte e cinco reais) pegando uma nota mais alta na hora do almoço para a empresa reembolsar, você não perde a oportunidade.

Quando você tem a oportunidade de furtar R$ 50,00 (cinquenta reais) de um artista comprando um DVD pirata, você não perde a oportunidade.

Quando você tem a oportunidade de furtar R$ 250,00 (duzentos e cinquenta) comprando uma antena desbloqueada que pega o sinal de satélite de todas as TV’s a cabo, você não perde a oportunidade.

Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 2.000,00 (dois mil) escondendo um defeito do seu carro na hora de vendê-lo, enganando o comprador, você não perde a oportunidade.
Fonte: Internet.

E você não perde nenhuma oportunidade, devolve a carteira mas furta o dinheiro, sonega imposto de renda, dá endereço falso para adquirir benefícios que não tem direito, etc, etc. etc...

Bom, se você trabalhasse no Governo, e caísse no seu colo a oportunidade de roubar R$ 1.000.000,00 (um milhão) com certeza, como você não perde uma oportunidade, iria aproveitar mais esta oportunidade.

Tudo é uma questão de acesso e oportunidade.

O povo brasileiro precisa entender que o problema do Brasil não são só a meia dúzia de políticos no poder lá em cima, pois eles, são apenas o reflexo dos mais de 200 milhões de oportunistas aqui embaixo.

Os políticos de hoje, foram os oportunistas de ontem.

Vai ser difícil limpar o Brasil . . ."

(Autor desconhecido)

terça-feira, 7 de abril de 2020

Matemático, cadê você?

Fonte: Internet.

A pandemia que vivemos desde o final de 2019, em quase nada, tem comparação com outras calamidades vivenciadas pela humanidade, até agora. Os números são explosivos e a disseminação da doença de caráter exponencial. Está todo mundo, a começar pelo Papa, apavorado com essa fatalidade mundial. E ela não conhece ideologia política (salvo no Brasil, naturalmente).

Até os governos de extremas posições (como USA, Áustria, Reino Unido, Turcomenistão -ditadura que proíbe o uso da palavra "coronavírus"- e Belarus - ditadura que recomenda beber vodca e ir à sauna para combater o coronavírus), inicialmente, tentando politizar a desgraça, negaram a gravidade da pandemia, mas findaram recolhendo seus fracos argumentos para reconhecerem a dimensão da catástrofe. E vejam a coincidência: quem convenceu (salvo no Brasil, naturalmente) esses ultradireitistas e ditadores a mudarem de ‘crença’, foi justamento o matemático.

Ora, e o quê o matemático tem a ver com isso? Certamente, estão se perguntando todos os matemáticos, pelo menos a maioria de que conheço.

Pois bem, vou já provar isso.

Entretanto, primeiro gostaria de constatar que os médicos estão sendo chamado para solucionar esse problema. Mas, os clínicos não podem fazer nada nesse momento crucial para a evolução, em especial, para conter a disseminação do vírus, que é o problema momentâneo.


Fonte: Internet.

Os médicos só devem ser chamados para cuidar dos doentes, pois só podem oferecer paliativos que se prestem a mantê-los vivos, os infectados graves, desde que alguém consiga reduzir o número de infectados. Só quando for desenvolvido a vacina e/ou o ‘remédio’ para essa virose, é que os terapeutas deverão assumir um papel essencial para domar esse novodragão’, identificado por primeiro, na China.

Nova York está mostrando que não há ninguém capaz de reduzir o número de infectado por dia. A cidade por motivos outros, já transpassou a sua capacidade de leitos hospitalares, pior ainda, de manejo de cadáveres.

  • Então, quem é o ‘salvador do mundo’?

Antes de entrar nessa questão, permita-me contar uma história muito ilustrativa que vai clarejar só tudo.

A população de uma cidade, muito conhecida por estudiosos e pesquisadores (inclusive matemáticos), no antigo território alemão (Prússia) e de nome Königsberg (atual Kaliningrado), galhofeou uma espécie de jogo social lá pelos idos do Século XIII, que ficou conhecido na história da Matemática como o Enigma das Pontes de Königsberg que desafiou os matemáticos da época. A cidade é cortada pelo Rio Prególia, formando duas grandes ilhas, servidas por sete pontes.

O enigma ou o ‘jogo’ seria tentar atravessar todas as pontes sem repetir nenhuma. Desde os anos de 1200 tentava-se uma solução. Isso tornou-se inclusive uma fanfarronice popular, até que um matemático muito famoso, de origem suíça, Leonhard Euler (1707 – 1783) tomou a si o enigma e o solucionou, criando o hoje conhecido Grafo de Euler. Veja abaixo como ele matematizou o problema e desenvolveu a sua solução.

        Mapa indicando as 7 pontes.                             Esquema do Problema                                Solução: Grafo de Euler.                               
Bem, isso é bom para camelô, vendedor ambulante e outros profissionais equivalente para ‘economizar’ as caminhadas diárias, ou seja caminhar o mínimo possível. Correto, mas é um problema de tráfego (de carros, de pessoas), mas também tráfego de pessoas infectadas e até de vírus. Grafos se prestam para a solução de um número imenso de problemas.

  • Mas, qual é o problema?

  • 1.º Enigma: interromper a velocidade de transmissão do vírus

A principal questão do Covid-19, atualmente não é curar e cuidar de doentes. Mas, interromper a velocidade de transmissão do vírus, para que haja sempre tantos doentes, quantos o número de leitos hospitalares, em especial de UTI. E isso é um problema de tráfego, que se pode resolver com o uso de poderosas ferramentas da Matemática.

  • 2.º Enigma: identificar e mensurar o tráfego de pessoas infectadas e do vírus

Certamente, para o leigo isso parece muito difícil, mas não para o Matemático. As Ciências Matemáticas dispõem atualmente de um enorme arsenal de ferramentas (Álgebra Linear, Equações Diferenciais, Matemática Computacional, Modelagem Matemática, Sistemas Dinâmicos, Análise, Teorias dos Jogos, do Caos e do Grupo, Álgebra Nova e outras mais) que precisam ser testadas nestas questões e escolhidos aqueles instrumentos e equações que melhor se prestem para esse fim. Ademais, é de fundamental importância que os matemáticos trabalhem em cooperação com profissionais das Tecnologias da Informação para elaborar um sistema específico e preciso neste ambiente. A China e outros países asiáticos já se utilizaram dessa tecnologia para esse fim. Os europeus estão seguindo o mesmo caminho, apesar dos entrames jurídico-constitucionais do Estado de Direito.

  • 3.º Enigma: aplanar a curva de infectados

Também faz parte do problema, o aplanar a curva abaixo.


Fonte: Internet.
Os Estados do mundo não estão preparados para subjugar esta pandemia, em especial, os de sistema autoritário e de visão capitalista extrema (como é o caso dos Estados Unidos, Rússia, China etc.). Assim, os leitos (em especial os de UTI) existentes nos diversos países não estão em consonância com o crescimento exponencial (duplicam em até 24 horas ou menos) do número de infectados que necessitam de tratamento hospitalar. Na realidade, poucos países conseguem atender a demanda diária por leito hospitalar; o Brasil, decididamente não é um deles.

Para que todos os doentes obtenham um tratamento hospitalar adequado se faz necessário que o número (em especial de novos) enfermos não cresça de forma exponencial (duplicando em curto espaço de tempo).

E o Matemático é o profissional certo para induzir as soluções que se busca. Só resta convencê-lo disso.

Fonte: Internet.

  • Como o Matemático pode ‘salvar o mundo’?

Naturalmente, a maior parte dos Matemáticos vão dizer que esses enigmas já estão resolvidos. Mas, não estamos a busca de teoria (que é o quê existe). Estamos em busca de aplicações específicas dessas teorias, a exemplo dos casos de

  1. Leonhard Euler na solução do Grafo de Königsberg;
  2. Friedrich Wilhelm Bessel a0 estudar e mensurar 75.000 estrelas ao longo de 30 anos, e ainda, calculou a circunferência da terra, bem como desenvolveu um enorme número de outras praticidades matemáticas;
  3. Henri Poincaré engenhou o problema dos três corpos e estabeleceu a hora local a partir de fusos horários internacionais;
  4. Srinivasa Ramanujan com a sua Matemática da Intuição, revelando questões que ainda hoje inquietam os Matemáticos;
  5. Albert Einstein que teve comprovada experimentalmente a sua teoria da relatividade em Sobral-CE, no ano de 1919, via eclipse solar;
  6. John Nash revolucionando a Teoria dos Jogos, encontrando aplicações econômicas extraordinárias, que lhe renderam o Prêmio Nobel de Economia;
  7. Katherine Johnson que calculava as trajetórias, janelas de lançamento e caminhos de retorno e de emergência das viagens dos astronautas, na NASA.

Pertence ao instinto do pesquisador e, no ambiente que chamamos de Matemática Experimental, cabe também ao Matemático, averiguar se as ferramentas com que trabalha, se prestam para solucionar os problemas cotidianos da vida humana. Com maior propriedade ainda, quando esse problema chega a parar o mundo em que vivemos. Assim, como Euler outrora conseguiu resolver o Enigma de Königsberg, da mesma forma e justo no terreno da Matemática Experimental, todos os acima citados também foram exitosos.

Após, desenvolver sua solução, o Matemático ainda deve ter a preocupação de ‘traduzir’ a mesma de tal forma que os técnicos dos governos e agentes públicos possam transformar a solução matemática em atos e em atitudes práticas relacionadas com o combate da atual pandemia.

Não se deve deixar nenhuma ferramenta matemática fora de cogitação; que se trabalhe como um inspetor de polícia que ‘investiga em todas as direções’, até chegar ao autor do crime. Da mesma forma, estão convocados para esta empreita pesquisadores, professores universitários e de ensino básico, estudantes, alunos, bem como amantes da matemática.

No Reino Unido, já foi possível convencer o Primeiro-Ministro a adotar o isolamento social horizontal; em Singapura, de forma generalizada, já foi construído um App que mapeia o tráfico dos infectados e de todos os que tiveram contato com um comprovadamente infectado, podendo assim liberar o confino social para pessoas sem histórico de contato com pessoas infectadas.

Resta, ao matemático enfrentar os enigmas acima referidos e outros que possamos encontrar nos estudos e ensaios.

Fonte: Internet.

  • O quê fazer?

  1. Hoje, se conseguirmos convencer o matemático, a trabalhar para resolver os enigmas do Covid-19, o êxito será fenomenal.
  1. As 3 esferas de Governos devem contratar matemáticos para compor as Comissões de Combate ao Covid-19 (e outras pandemias), mas tão somente os que possuem comprovada experiência em traduzir a teoria em atividades práticas.
  1. Industriais e Empresários ofereçam prêmios em dinheiro para as 3 melhores soluções viáveis.
  1. Criação de um Força-Tarefa de Matemáticos nas Universidades, Escolas e instituições de pesquisa e desenvolvimento.
  1. Criação de equipes de Business Intelligence - BI (relacionada aos processos de coleta, organização, análise e monitoramento dos grandes fluxos de dados), de Inteligencia Artificial – IA (capacidade das máquinas em executar funções que simulem capacidades ou decisões humanas) e de Matemática Aplicada e Computacional.


Facit: Vamos construir o Esforço dos Matemáticos Brasileiros pela solução dos enigmas da pandemia de Covid-19. Porquanto, se os governos não o fazem, que cada um de nós, nos empenhemos em todo tipo de atividade para chamar a atenção do Matemático, para que use a quarentena dedicando-se ao estudo e desenvolvimento das soluções práticas para enigmas da pandemia Covid-19.


Acelino Pontes

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