O dia vinha nascendo.
O sol não aparecia.
De repente as nuvens uniram-se
E fez-se nublado o tempo,
O passaredo, soltando soturnos pios,
Esvoaçava à procura de um agasalho.
A chuva aproximava-se.
Começavam a cair magros pingos . . .
Um . . . dois, e aos poucos mais
E ia aumentando sempre . . .
Chovia baixinho.
Aumentava ainda.
Chove agora a cântaros.
No chão as águas começam a correr,
A correr como rios.
Os pássaros não cantavam,
Piavam de frio.
Os agricultores cantavam de alegria
Porque as suas roças começavam a prosperar . . .
No entanto, debaixo de um tugúrio,
O pobre, o miserável,
O veículo da miséria,
Chorava . . . chorava.
Sua pobre choupana desabava.
E depois?
Mas a chuva, continuava a cair.
Na cidade, ruas, calçadas, casas,
Era tudo banhado pela chuva.
Chuva na praça.
Chuva no sertão.
Alegria do agricultor.
Dor do miserável.
E a chuva caiu para todos . . .
Foi assim que se passou um dia de chuva!!!
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