domingo, 29 de maio de 2011

Direitos Humanos: que bicho é esse?



Como Direitos Humanos se conhece os direitos subjetivos que assistem a todos os homens em igualdade. Ou seja, a realização de que, somente pelo fato de sua existência, o ser humano é possuidor de direitos fundamentais e iguais. E esses direitos fundamentais são universais (todos possuem), indisponíveis (ninguém pode renunciar) e indivisíveis (não se pode conceder parte do direito). Ainda, a idéia de Direitos Humanos está muito próxima ao conceito de Humanismo e foi desenvolvida no Iluminismo (período da Revolução Francesa), dentro do ambiente do chamado Direito Natural, que vale para todos os seres humanos, independentemente de nacionalidade.

A fonte internacional e determinante dos Direitos Humanos é o texto da International Bill of Human Rights [Carta Internacional dos Direitos Humanos],  de 1947, logo no seu nascimento, que resultou na Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada na Assembléia Geral da ONU, em 10.12.1948. Em súmula, a ONU realça nesse importante documento o 
ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efetivos, tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição”.

Mas, não fica por aí. Foi instituída uma comissão especializada da ONU para tratar dos Direitos Humanos, que sempre está trazendo inovações e atualizações ao conjunto de normas internacionais destinadas a assegurar garantias fundamentais aos seres humanos. A última dessas iniciativas é a Convenção da ONU sobre os direitos de pessoas com deficiência, que infelizmente já devida e prontamente institucionalizada e promulgada no Brasil através de Decreto Legislativo do Congresso Nacional, bem como de Decreto Presidencial, ainda não é cumprida no território nacional.

E o que são na prática esses direitos humanos?

No Brasil, esses direitos, em sua grande maioria, estão inseridos no artigo 5º da Constituição Federal, que poucos conhecem. Daí a dificuldade de o cidadão comum encontrar consciência sobre a realização desses direitos. Eis que, os Direitos Humanos é um esforço institucional da ONU para que o Estado não deixe de amparar o indivíduo, enquanto unidade mínima na nação, em todos os seus direitos e anseios fundamentais, desde o direito à vida até o direito de participar das rendas, desenvolvimento e progresso de uma nação.

Isso, implica que nada deve pertencer a um pequeno grupo ou região. Muito menos ainda, pode o Estado assistir a um grupo em detrimento de outros. Daí, notamos que não é só uma questão de direito fundamental, mas perpassa também a igualitária participação sócio-econômica no conjunto de evoluções de um país.

E o que eu tenho a ver com isso?

Simplesmente tudo. Como todo direito, os Direitos Humanos só se realizam para mim e para os meus, se eu ou alguém reclamar. E veja: no caso dos direitos comuns essa reclamação só é legal se o possuidor do direito assim reclamar administrativamente ou judicialmente; já no caso dos Direitos Humanos qualquer cidadão deve reclamá-los para si ou para outrem.

Isso implica que a preservação e cumprimento dos Direitos Humanos é responsabilidade pessoal minha e de toda a sociedade, já que a todos é dada a responsabilidade de os requerer, mesmo e principalmente, por ser patrimônio indisponível (irrenunciável) de qualquer concidadão. Exemplos: direito à liberdade ou à pensão alimentícia.

Para melhor entender isso, tomo o exemplo de uma pessoa com uma situação grave, como p.e., a extrema pobreza. Encontro numa esquina um miserável, jovem rapaz de 20 anos, já viciado em drogas, sem lar, com roupas sujas, não toma banho há meses, praticamente, sem qualquer tipo ou grau de dignidade.

Partindo do princípio de que cada ser humano tem direito à dignidade, nisso está incluso moradia, comida, saúde, trabalho, educação, no mínimo, então - já que o rapaz exemplificado não tem condições de reclamar os seus direitos fundamentais - cabe a mim requerer esses direitos fundamentais em nome e para esse rapaz.





Posso fazer isso diretamente procurando o Juizado Especial Federal responsável pelo lugar em que o rapaz está ‘morando’ ou procurar o Ministério Público Federal. Disso, se constitui uma ação judicial para obrigar ao Município, ao Estado e à União a oferecer ao rapaz em questão todas as condições essenciais para livrá-lo dessa situação de cidadão sem direitos, bem como garantir uma vida digna e cidadã para esse brasileiro.


Se cada um de nós tomasse um só desses 25 milhões de miseráveis como ‘afilhado’ e tomássemos as iniciativas apropriadas e devidamente previstas em lei, como acima descritas, em menos de um ano não haveria um só miserável em todo o território nacional.

O grande problema é convencer a mim e a você de que nós temos essa responsabilidade legal, ética e moral. E enquanto eu e você não assumirmos essa responsabilidade, o Brasil não se livrará de seus miseráveis; continuarão a formar a paisagem do Brasil.

Acelino Pontes

21 comentários:

  1. Parabéns! Assessor de diversos Governos no Estado do RJ, sendo servidor público, Conselheiro do Estado e Município de diversos Conselhos, formado no Conselho de Direitos Humanos por Brasília/DF,diretor de saúde de sindicato, Teólogo, irmão dos irmãos.

    ResponderExcluir
  2. A DUDH e os nossos lares
    Edição 1964 - Publicado em 22/Novembro/2008 - Página A2

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ou simplesmente DUDH), completará 60 anos no próximo dia 10 de dezembro. A esse respeito, o presidente da SGI comentou: “Eleanor Roosevelt (1884–1962), que desempenhou um papel chave na elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos... deixou-nos estas palavras memoráveis: ‘Onde, afinal, começam os direitos humanos? Nas pequenas comunidades, nos lares... Se esses direitos não tiverem sentido ali, não terão importância alguma em qualquer lugar.’
    “É no lar, berço das relações humanas, e nas interações pessoais do cotidiano que se fortalecem a sensibilidade e a consciência dos direitos humanos, sustentadas por uma percepção da realidade da vida. E nem é preciso dizer que ninguém desempenha melhor esse papel do que as mulheres. Por todas essas razões é que faz tempo defendo que o século 21 será o ‘Século das Mulheres’.” (Terceira Civilização, edição no 417, encarte especial, maio de 2003, pág. 4).
    É digno de nota: essa visão de que os direitos humanos começam em casa ressoa intimamente com a filosofia budista, que prega que mudanças em menor escala no íntimo de uma pessoa levam a grandes transformações na sociedade como um todo. Talvez se esse ponto fosse melhor compreendido pelas pessoas, não haveria a necessidade de se redigir uma Declaração Universal dos Direitos Humanos.
    E essa vem sendo exatamente uma das tarefas da SGI ao longo dos anos: defender os direitos humanos, mas a partir de mudanças internas de cada um, a partir da conscientização e da motivação interior. E continuará a fazê-lo, pois esta é sua razão de ser, a razão pela qual foi fundada e pela qual seus integrantes se empenham — a criação de um mundo mais justo, humano e de direitos iguais para todos.
    NR: O Brasil Seikyo tratará da Declaração Universal dos Direitos Human os em breve em uma de suas edições.

    ResponderExcluir
  3. Brasil Seikyo (Notícias) - Edição nº 1555 publicado em 13/05/2000
    No último dia 4 de maio, às 18 horas, foi lançado no Palácio Petit Trianon, sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), o livro Direitos Humanos no Século XXI, de autoria de Austregésilo de Athayde e do presidente da SGI, Daisaku Ikeda. Estiveram presentes à solenidade os filhos do falecido presidente da ABL, Roberto (...)

    ResponderExcluir
  4. Em termos práticos, direitos humanos só existem se existirem deveres humanos. Estes deveriam ser cobrados a todos, sem exceção. Não adianta exibir as consequencias da falta de formação humana, e tentar apenas amparar os miseráveis resultantes desta atitude hipócrita, que começa nos altos escalôes da sociedade atual; é preciso chegar ao início do processo, e aí residem as razões mais várias, que se resumem na exploração do mais fraco, e na perpetuação da ignorancia e irresponsabilidade social dêste.
    Direitos para todos; e deveres para todos, mesmo os mais necessitados tambem tem deveres quanto á esta questão.

    ResponderExcluir
  5. “Há um traço de brutalidade na personalidade humana, herança de um instinto animal que a civilização ainda não foi capaz de eliminar.
    Consciente ou inconscientemente, homens de todos os povos seguem a cartilha da crueldade, seja para com os semelhantes, pilhando-os e até causando-lhes a morte, seja para com os que lhes parecem inferiores, escravizando-os e destruindo-lhes mais do que a vida, mas a própria cultura e identidade. Para combater isso é que existe a educação: para tirar do homem resquícios de sua condição primitiva.
    Um dos fatores mais importantes dos últimos séculos, no sentido de refinar o comportamento do homem em sociedade foram os direitos humanos.”

    (Ricardo Castilho, in Sinopses Jurídicas, Editora Saraiva, 2011)

    ResponderExcluir
  6. Excelentes contribuições, vemos acima. Obrigado.

    ResponderExcluir
  7. infelizmente tem gente boas e más. más por opção porque querem ser assim. acho que isso um dia tenha que mudar de algum geito. de dentro de voçê para fora.
    mas nem todos querem.

    so resta cada um fazer sua parte.

    mas bom artigo, múito foda ! =)

    ResponderExcluir
  8. Felipe,

    fico feliz por ter gostado do artigo.

    Aproveitando a sua visão, gostaria de lembrar que Kant pensava um pouco diferente: todo ser humano é predestinado a ser bom e realizar sempre o bem (impulso esse que ele chama de 'imperativo categórico', só os 'imaturos' não conseguem ser bons.

    ResponderExcluir
  9. Só os imaturos não conseguem ser bons, porque:
    "Uma das principais características da imaturidade é a dificuldade em assumir a responsabilidade pelos próprios atos."

    ResponderExcluir
  10. Essa sua dedução não procede, já que nem todo indivíduo que tem dificuldade em assumir a responsabilidade pelos próprios atos é imaturo.

    Justo posto, a imaturidade não está ligada à essa dificuldade.

    ResponderExcluir
  11. Acelino, uma postagem brilhante! eu particularmente tenho de estudar muito sobre direitos humanos, porém o que os faz falhar e ajudar só bandidos hoje em dia é justamente que os bons nao se interessam, deixam de lado, e dao lugar aos maus fazerem oq quiserem, e sao estes que manipulam os estatutos dos direitos humanos, depois dessa leitura (muito construtiva por sinal) abrirei mais minha leitura pra esse tema.
    Parabens!

    ResponderExcluir
  12. Excelente texto! Conseguiu mudar minha opinião sobre "direitos humanos".
    Abraço. :]

    ResponderExcluir
  13. Não conhecia seu Blog, eu vi na comunidade se Serviço Social e Diversidade e vi uma postagem sua no fórum: Direitos Humanos: que tenho a ver com isso?
    achei interessante e curioso, e vim aqui e adorei a postagem, esse texto está brilhante. Parabéns Acelino

    ResponderExcluir
  14. Com certeza, Acelino.
    Eu ainda nao consigo entender como eh que o brasileiro consegue colocar a cabeca no travesseiro tranquilo, sabendo que tem alguem em situacao de miseria, morando na rua ao lado.
    Temos que ser mais participativos, ao inves de esperar que todas as solucoes venham do governo ou caiam do ceu.
    Deixar de jantar em uma churrascaria em um final de semana ou "encher a cara" em um barzinho podem fazer toda a diferenca para uma familia que nao tem o que comer, o que calcar ou vestir.

    Podem significar ate uma grande reducao a este serissimo problema contra o qual tanto lutamos, que eh a violencia.

    NADA justifica crimes hediondos como somos bombardeados todos os dias nos noticiarios.
    NADA justifica uma moca nao poder voltar a noite do trabalho sem o grande risco de ser espancada e estuprada por um bando de marginais, que se usarao de qualquer desculpa, como ela estar usando um colarzinho de ouro ou ter os olhos claros para as agressoes.

    Meu ponto eh que o brasileiro precisa encarar a realidade em que se encontra. Precisa entender que nao podemos mais viver em "dois Brasis", mas que somos um so e o problema dos miseraveis eh sim muito nosso.
    Eh sair dos carros blindados e entrar nas comunidades carentes, ajudar a desenvolver, ir la ate os locais aonde a agua nao chega e distribuir a renda, sem esperar que tudo venha do governo. O governo somos nos! Sao os representantes que elegemos e o que cobramos deles. E um pais so se desenvolve de verdade com respeito a cidadania de TODOS, a responsabilidade, o trabalho e a uniao.

    Precisamos amar esse pais e as pessoas desse pais!

    De um outro lado, por mais que cada um de nos adote cada um dos miseraveis do pais, a solucao nao esta ali tambem.
    Acredito que todo mundo aqui tenha que trabalhar para viver, tenha os proprios filhos para sustentar, as proprias contas para pagar e seja responsavel pelo que fizer da propria historia.

    Eu, por exemplo, nao sou herdeira de nada,mas nem de um automovel, e se me acomodar e colocar dez criancas no mundo sem mal poder cuidar de mim mesma, vai todo mundo passar fome tambem. Eu tambem vou morar na rua.

    E ai? Esperar que o governo simplesmente me de uma casa? Contar com a solidariedade dos outros que se planejam e nao tem mais filhos do que podem sustentar para que criem e trabalhem duro para comprar as fraldas das criancas que eu resolvi trazer ao mundo de qualquer maneira?
    Libertar assassinos da cadeia, afinal foram vitimas de um sistema de nao os educou, alimentou, fechou os olhos para eles nas ruas e depois simplesmente os trancaficou no fundo de uma cela, feito verdadeiros animais de abate em um caminhao aglomerado?

    ResponderExcluir
  15. A necessidade de solucao para a miseria que ja existem eh imediata, por isso achei excelente a sua iniciativa de propor que cada um de nos adote ao menos um dos necessitados que vemos, sabemos e negligenciamos todos os dias, pais afora.

    Mas, a longo prazo, nao. Eu nao me conformo com esse excesso de religiosidade, essa fuga dos problemas, lideres religiosos invadindo as comunidades carentes, a politica e promovendo sessoes de exorcismo, como se so fosse possivel resolver os problemas com forcas do alem e discursos cobertos de hipocrisia.

    Chega, gente! Eh preciso descriminalizar o aborto. Ate o terceiro mes nao ha crianca nenhuma formada! Eh preciso educar a populacao sobre a importancia de metodos preventivos, sem dar tanta voz a discursos que condenam a camisinha. Achamos que ninguem leva a serio na pratica, mas esta cheio de gente passando fome com os 15 filhos espalhados no mundo, dizendo que as coisas aconteceram assim "porque Deus quis".

    Vivemos em um planeta de recursos naturais esgotaveis. Ha preocupacoes quanto ao aquecimento global, paises sofrendo terremotos, tsunamis, locais que diferente do nosso Brasil, tem um clima absolutamente desfavoravel e precisam importar quase que toda a comida, e mesmo assim, nao passam fome como acontece aqui!
    A gente se preocupa tanto com o esgotamento da agua, mas dentro do nosso proprio pais, ha regioes em que ela simplesmente nao chega AGORA!

    ResponderExcluir
  16. Nao podemos continuar nos multiplicando desorganizadamente, esperando que as futuras geracoes saberao a importancia de reciclar o lixo, limparao o rio Tiete e cuidarao da Amazonia, enquanto nao conseguimos dar uma solucao nem para as escolas de lata que ja existem.

    Precisamos desenvolver um mundo que nao abandone criancas e nao forcar o desenvolvimento de mais um abandonado no mundo.

    Fato: se voce traz uma nova vida ao mundo, a responsabilidade eh SUA.
    A caridade eh muito importante, mas o pai ou a mae eh VOCE.

    Grande problema do pais: o governo nao pode criar filho que pai e mae nao criam.

    Enquanto o povo nao parar de jogar lixo na rua, nao adianta cobrar governante nenhum que seja pelas casas que se acabam nas enchentes.

    Nao da para esperar que a solucao do pais venha daqueles que trabalham duro, planejam o orcamento e previnem gravidez para arcarem com a irresponsabilidade daqueles que se acabam no samba o ano inteiro, tem mais filhos do que se lembram os nomes dos pais e simplesmente chegam la na prefeitura, pedindo para que o coordenador do orcamento participativo lhes de uma casa.

    ResponderExcluir
  17. E o mais importante: nao esperemos do governo, gente!

    Empresarios do meu Brasil, voces nao precisam ser o Eike Batista.
    Da mesma forma que eu nao preciso ser o Bill Gates para tentar melhorar um pouquinho do que esta ao meu alcance a minha volta,tenham a iniciativa!

    Procurem voces parcerias com o governo, trabalhem para melhorar a realidade em que vivemos, nao queiram lucrar sozinhos todo o saldo da empresa, pagando um salario de fome para aqueles que estao construindo o seu patrimonio!

    Que planeta voces querem deixar aos seus filhos?

    Para que nos tornamos medicos, engenheiros, metalurgicos ou coletores de lixo?

    Facamos funcionar, gente!

    Cada um de nos pode e deve cuidar do proprio quintal, da propria rua, o bairro, a cidade e o pais...
    Comeca com cada atitude de cada um de nos.
    O mundo eh pra todos!

    E quando vermos uma crianca descalca e suja, pedindo dinheiro nas ruas, nao finjamos que aquela cena os nossos olhos nao viu...
    Poderia ser o filho de cada um de nos, aquela pessoa sente fome, frio e medo, como qualquer um da gente.

    Que sera que nos mesmos teriamos virado sem o amor e a dedicacao de alguem que nos corrigisse desde a primeira malcriacaozinha em casa?

    Eh isso ai. Adorei a iniciativa do seu blog, Acelino.
    Grande abraco.

    ResponderExcluir
  18. Juliana,

    também gostei muitíssimo da sua reflexão. Obrigado.

    Entretanto, num ponto gostaria de insistir: não se muda, enquanto o indivíduo não começar a mudar em si e ao seu redor. Tudo parte do indivíduo e atinge, então, o coletivo, levando-nos à solução.

    Porquanto, reputo importante a mudança pessoal, como assisto em vc e em alguns que postam no blog; esse produzido com muito carinho e esforço.

    ResponderExcluir
  19. O maior problema disso tudo é a excessiva população e o capitalismo. Capitalismo? Sim, com o fim da união soviética e consequentemente do comunismo, podemos perceber que as classes sociais se acentuaram muito, por exemplo no Brasil, um país extremamente multicultural, muitos por aí passam férias em chalés na montanha, enquanto outros não possuem nem água encanada, podemos tomar como exemplo esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=z3oTFiic5VU

    O dinheiro compra guerras, religião, destruição de culturas e por aí vai. Maldito Dinheiro.

    Se quiserem acabar com tudo isso, mandem um e-mail para essa mulher: Barbara.Spectre@paideia-eu.org

    Ela tem a solução de tudo, inclusive vai reecolocar somalis que estão passando fome no estado de Israel.

    ResponderExcluir
  20. O Brasil e o mundo,só melhora,se houver uma lei universal:(candidato voluntário)
    Não existe outro jeito.

    Obs:até agora,estamos vivendo sem justiça...
    Só existe interesse monetário.

    J.A.B

    ResponderExcluir
  21. JB,

    lei universal já temos postulada. Também temos leis particulares em todos os países. Não sei se essa fosse a questão, pois a existência de lei não faz do homem um justo.

    Acredito que nessa questão o homem individualmente tem que crescer para o humanístico. Se não acontecer esse crescimento individual, a sociedade jamais alcançará um nível humanístico mínimo para permitir a perenidade dos Direito Humanos.

    ResponderExcluir

Postagem em destaque

Sou idiota ou sou burro?

Vejamos esse fenômeno na área política. Os políticos, sempre quando nada têm a dizer ou não querem falar a verdade, há muito estã...